Sou daquele que viaja com a grana regrada, porém, não deixo de fazer o que quero, comer o que tenho vontade e nem do conforto e sossego de um quarto de hotel. Mas, para isso, sei que devo fazer minhas escolhas e definir o que é prioridade.
Aprendi que, para aproveitar a viagem sem gastar muito, é necessário conhecer bem o local que você escolher para visitar. E, para isso, nada melhor que o Google. Com isso, começo a relatar a minha última EUROTRIP, que foi em abril de 2019.
Ponto de partida
O ponto de partida da pesquisa começou no fim de 2018, quando decidimos (eu e meu companheiro) para onde iríamos viajar na próxima férias (onde teríamos 15 dias). Conversamos e chegamos a um acordo, “VAMOS CONHECER A SUÍÇA!!!!”. A partir daí, começamos a pesquisar sobre as cidades, os hotéis e o que poderíamos fazer na Suíça no mês de abril daquele ano.
Mas, foi nesse momento que tivemos o “BALDE DE ÁGUA FRIA” nos nossos planos, pois estávamos vendo que nada se encaixava no nosso orçamento. Então, veio a ideia de pesquisar o que tinha por perto da Suíça que daria para fazermos, pelo menos, um bate volta. Durante essas pesquisas veio a dúvida, “vamos iniciar pôr onde?”. O lugar com a passagem com o melhor valor foi por Milão, na Itália. Mesmo sendo um lugar onde já conhecíamos, Milão se tornou o nosso ponto de início.
Aí, começou uma outra saga, a de pesquisar lugares entre o norte da Itália, onde seria o voo de ida e volta, e a Suíça, onde era o plano de conhecer. Depois de alguns dias de pesquisas, colocando um lugar e tirando outros, chegamos em um esboço de como poderia ficar o nosso roteiro. As escolhas foram de cidades próximas umas das outras para não perdermos tempo de viagem. Com isso, também escolhemos colocar o leste da França, onde vimos a facilidade de fazer um “BATE-VOLTA” na Suíça.
No primeiro roteiro, colocamos poucas cidades e mais dias. Nessas cidades, porém, a distância entre elas não estava ajudando em relação ao tempo de viagem e valor das passagens de trem e ônibus.
Começou assim:
Milão — Lyon
Lyon – Genebra –Lyon (BATE-VOLTA)
Lyon – Basileia
Basileia – Zurique – Basileia (BATE-VOLTA)
Basileia — Milão
E vice-versa (caminho ao contrário)
Porém, esse roteiro, mesmo resumido, estava ficando caro e muito cansativo, pois os translados de um ponto ao outro, além de caros, nos faziam perder muito tempo viajando. Entretanto, a linha de raciocínio era essa mesma, fazer um circuito onde se começa e termina em Milão e que tenha a Suíça.
Então, lá fomos nós novamente kkkkkk na pesquisa de encaixar essas informações em um outro caminho. Depois de alguns dias de mais pesquisas e analisando custos e benefícios, chegamos a um outro caminho onde iríamos conhecer mais cidades e, ainda melhor, gastando o mínimo e bem menos do que no começo das pesquisas.
O roteiro final
Chegando ao um roteiro final que ficou assim:
No mapa abaixo, você poderá ver como ficou os dois roteiros. Em verde, o roteiro inicial e em azul o roteiro final:
Milão para Turim
Chegando em Milão já iríamos direto para Turim. Turim foi reservado 2 dias.
Turim para Lyon
Em Lyon foi reservado 4 dias, tirando 1 dia para um bate-volta a Genebra, pois sairia muito mais barato fazer isso do que se hospedar em Genebra. De Lyon iríamos direto para a cidade de Mulhouse. Mas, ao verificar se iria ficar cansativo, decidimos mudar novamente os planos. Então, para ficar mais tranquilo, no translado entre essas duas cidades, nós colocamos mais uma, que seria a cidade de Dijon.
Lyon para Dijon
Em Dijon, iríamos ficar somente uma diária, por se tratar de uma cidade pequena, chegando pela manhã e saindo no outro dia até a noite. Até esse momento, todos os translados seriam feitos de ônibus por ser trajetos curtos e o valor sairiam muito mais barato que se fossem de trem. Porém, a partir do próximo translado, que seria o mais longo e também não achando a opção de ônibus, optamos por ir de trem.
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