Maiane Junqueira

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    “O intecâmbio foi a melhor época de minha vida.”

    O que vou falar é clichê e, provavelmente, todo estudante de intercâmbio um dia dirá, “O intecâmbio foi a melhor época de minha vida.” E o pior é que é verdade. Minha experiência foi incrível e nesse período vivi tanta coisa e possuo tantas histórias para contar que acredito que devo ter me tornado uma chata rs.

    A primeira viagem que fiz foi para Chicago com uma turminha de brasileiros bem barulhenta e um americano, coitado, que sofreu bastante com nossa interminável zueira rs. Compramos a passagem da companhia Mega Bus e partiu vida nova. Após curtimos um dia nas lindas ruas de Chicago resolvemos ir para o hotel que tínhamos reservado e, assim, renovar as energias para o dia seguinte.
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    A viagem de trem para a estação que ficava o hotel era de uma hora e pouco e nisso aproveitei ara tirar um cochilo. Mal sabia eu que o pesadelo ainda estava por vir. Descemos na estação e o ambiente, digamos assim, era pesado. Minha turma e um outro americanos fomos os únicos a descerem naquela estação e esse moço, acredito eu, evaporou, visto que, ele sumiu de nossas vistas muito rápido. Aquilo, pensei eu, não devia ser um bom sinal. Por que ele estava tão apressado? Seria esse bairro perigoso? 
    Enfrentamos o cheiro de mijo dos corredores e seguimos rumo a alguma conveniência, tirar informação.

    1545041_739196579424493_463963446_nNo caminho topamos com um moço visivelmente alterado, pelo efeito de algum bagulho muito louco, que começou a nos rodear. Encontramos a tal conveniência e o moço rondando. Eu estava morrendo de medo de sermos assaltados ou de acontecer coisa pior. Não dá para descrever o medo que passamos visto que a possibilidade do malucão do kinder ovo ter uma arma de fogo era imensa e isso não saia de nossas cabeças. Sorte que um de meus amigos já tinha comprado um chip de celular nos EUA e com isso chamamos o shuttle do hotel. E que carro era aquele! Banco caindo, restos de corpos não identificados rs e por assim ia. Chegamos ao hotel e por um valor de um dólar por viagem ficou acertado que o shuttle estaria nos esperando quando voltássemos enquanto estivéssemos hospedados.

    O melhor estava por vir… Yuri viu um carro sendo roubado no estacionamento do hotel e para que não ficássemos mais alarmados, esse amigo meu resolveu esconder tal fato até o término da viagem. Sábia escolha rsrs.O café da manhã era de graça e claro que íamos nos 1395999_532637533478349_422325085_naproveitar ao máximo da situação. Que café da manhã rs. Ficava um moço vigiando quantos yougurts cada pessoa pegava. Se fosse mais de um ele faria devolver rs.

    Fomos ao feijão tirar umas fotos e nos deparamos com uma feira que possuía um monte de amostras grátis *—*. Tudo o que era de graça fazia nossos olhinhos brilharem e lá fomos nós em busca de “brindes”. Conseguimos barras de cereais, un shakes muito loucos, garrafas e até esmaltes. Como queríamos muito economizar comprávamos refrigerante com refil e enchiamos nossas garrafinhas. Esperto, não? Sim, muito. Genial se eu não tivesse resolvido ir na loja Macy’s e tivesse deixado minha garrafinha cair no meio da loja. Foi uma pena eu não encontrar nenhum buraco para enfiar minha cabeça. Eu e as outras brasileira saímos mais que depressa da loja rindo e morrendo de vergonha.


    Maiane Junqueira em ChicagoO marco dessa viagem foi quando meu querido amigo Rodrigo, que possuía um histórico grande de atrasos, resolveu tomar aquele banho ao som de Aerosmith. “There is a hole in my soul….” E nessas idas e vindas o tempo passou e perdemos o trem. Deu uma vontade imensa de afogar o Rodrigo na banheira rsrsrs. Brincadeirinha! Saudades <3  Rodrigo.

    E para que assim pudéssemos fechar com chave de ouro nossa primeira viagem Aline esqueceu a câmera dela no Planetarium quando faltava apenas alguns minutos para o ônibus sair. Foi um corre corre. Até que fossem ao Planetarium… Mas deu tudo certo. E foi assim que eu fiz minha primeira viagem nos EUA…

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    Maiane Junqueira
    Cursa Matemática, foi intercambista nos EUA pelo Ciência Sem Fronteiras em 2013

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