André Plath

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    Minha experiência com o Ciência Sem Fronteiras

                Olá, meu nome é André e peço a licença para compartilhar um pouco da minha experiência no ano que passei em Buffalo Nova York. Muitas coisas mudaram desde o começo da minha participação no programa: visões políticas, amizades, argumentos, mas a principal mudança foi a auto aceitação como pessoa. Vivi por toda minha vida com meus pais, em uma cidade onde praticamente todos me conheciam e o julgamento das pessoas influenciava muito em minhas decisões. Depois de participar do programa, de ter que lidar com as mais diversas situações por conta própria aprendi a confiar mais em mim mesmo, no meu julgamento e a perceber que embora a opinião de outras pessoas seja importante, nem sempre elas estão a parte de todas as circunstancias.

                1779304_599842436763794_1266010338_nEm situações de conflito, antes de embarcar, eu normalmente me desgastaria, passaria noites sem dormir, emagreceria ou engordaria. Depois de passar por essa experiência, percebi que nem sempre as coisas estão sob meu alcance, que muitas pessoas influenciam no resultado das nossas decisões. Percebi também o quanto é importante estar cercado de pessoas que se importam, e além disso, como é importante se importar e se envolver, poder tentar ajudar outras pessoas. Talvez tenha falhado em muitos momentos, mas sou feliz pelas pequenas coisas em que acertei e pelas pessoas que me cercaram.

    Eu nunca poderia imaginar em dizer que encontrei em outras pessoas aquilo que procurava dentro de mim mesmo. Encontrei a força para continuar em frente, para não desistir, para resistir, mesmo estando errado ou desmotivado em algumas situações. Aprendi que o importante é o processo pelo qual passamos e que ninguém está imune a desencontros, erros e a causalidade. Agradeço a cada uma das pessoas que esteve presente nesse ano e me ajudou neste processo. Agradeço enfim ao universo por essa oportunidade e por poder encontrar a mim mesmo com a ajuda de outras pessoas.

    Texto por:
    André Plath


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